Três pontes de Goiânia foram avaliadas como péssimas pelo Conselho Regional de Engenharia de Agronomia de Goiás (Crea). A pior delas é a da Avenida T-63 sobre o Córrego Cascavel, no Parque Anhanguera. Em seguida, as pontes da Rua Dr. Constâncio Gomes e Avenida Universitária sobre o Córrego Botafogo.

Segundo o presidente do Crea, Lamartine Moreira, os principais problemas constatados são manchas de umidade e lixiviação, que é quando acontece erosão a partir da lavagem da camada superficial do solo pelo escoamento de água. Outro problema enfrentado foi a falta de drenagem nessas estruturas.

O presidente do Crea destacou que essa vistoria em obras de pontes em Goiânia feita desde 2012 e sempre é entregue a prefeitura para que os reparos sejam feitos. Larmartine Moreira destaca que o custo dos reparos pode ser baixo e os problemas podem ser resolvidos de maneira simples, mas, se deixados para depois, as consequências serão bem piores e quem pagará a conta é a população.

Um exemplo disso é a ponte da Avenida Acary Passos, no Residencial Vale do Araguaia, que caiu no final de 2021. O Crea chegou a avisar a prefeitura de Goiânia sobre a situação da ponte, porém, nada foi feito.

Ao todo, 66 pontos foram vistoriadas pela entidade. As que estão em melhores condições são a da Avenida das Cerâmicas sobre o Rio Meia Ponte e a da Avenida Independência com a Avenida República do Líbano. Esses locais receberam nota 5, que é a pontuação máxima.

Em nota, a Secretaria de Infraestrutura de Goiânia esclareceu que todas as pontes relacionadas são vistoriadas pela Seinfra e recebem constante manutenção. Caso haja necessidade, são realizadas intervenções. Disse ainda não tem conhecimento do relatório e aguarda ser acionada pelo Ministério Público para a tomada das medidas cabíveis.

 

Assessoria de Imprensa do Crea-GO
Fonte: CBN Goiânia