O Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) está realizando pesquisa quantitativa com os registrados no Sistema Confea/Crea e Mútua para conhecer o perfil do profissional da área tecnológica no Brasil e também entender de que forma pode desenvolver projetos que gerem cada vez mais valor para os profissionais.

Durante quatro meses, 48 mil profissionais serão entrevistados, o que representa um marco para o Confea, na avaliação do presidente do Conselho. “Este estudo é considerado o maior já realizado para compreender os diversos aspectos que caracterizam esses profissionais. Os achados contribuirão para que o Confea possa aperfeiçoar sua comunicação, seu posicionamento e suas estratégias de atuação junto aos profissionais registrados”, afirma o eng. telecom. Vinicius Marchese, ao incentivar os profissionais a participarem da iniciativa, que ajudará a instituição a efetivar um trabalho ainda mais direcionado para esse público.

A coleta de dados é feita via chamada telefônica pela empresa Quaest Pesquisa, Consultoria e Projetos Ltda. Durante a ligação, o profissional responde a um questionário com perguntas sobre aspectos socioeconômicos, profissão, segmentos de atuação e diversidade. Em média, a entrevista dura 15 minutos.

Desde o dia 23 de setembro, a pesquisa está sendo realizada nos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal (DF), com base nos dados fornecidos pelo Confea à empresa Quaest, que atua respeitando os princípios da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). “As respostas são anônimas, os resultados serão apresentados de forma ampla, nenhuma resposta será repassada adiante e todo o trabalho é realizado seguindo rigorosamente os quesitos da LGPD”, garante a diretora de Projetos da Quaest, Renata Salvo.

Após os quatro meses de aplicação de questionários, os dados serão processados, analisados e organizados em relatórios. “A divulgação dos resultados está prevista para o final de fevereiro de 2025”, adianta Renata.

O Confea ressalta que, em nenhum momento, serão solicitadas informações bancárias ou senhas pessoais. Embora esse levantamento seja essencial para os futuros projetos do Conselho, a participação no questionário é totalmente voluntária, e o entrevistado não será obrigado a respondê-lo.