Eng. Civil Antonio de Padua Teixeira
Publicado: 26/05/2019 - Fonte:Este mundo, esta civilização, sem dúvida não deu certo. O sofrimento humano é muito grande, principalmente por causa da desigualdade, da falta de oportunidades. A miséria e a fome existem em vários países. A energia se perde em conflitos, milhões de vidas se perderam em guerras que trouxeram apenas morte e destruição. E que continuam a acontecer.
A história das civilizações e das religiões é preponderantemente masculina. Quando as mulheres se destacam é geralmente no seu papel de mãe, que deveria até ser mais valorizado, já que responsáveis pelas vidas de todos os bilhões de pessoas que passamos por aqui. A mulher deveria ser a protagonista mas, ao invés disto, contentou-se historicamente em aceitar o matrimônio como uma profissão remunerada.
Algumas mulheres que entraram para a vida pública o fizeram de acordo com as leis masculinas e procuram mudanças, mas ainda sob a ótica masculina, buscando objetivos masculinos. Outras querem participar, mas em geral sua visão também é masculina, como a busca de resultados fáceis, resultados imediatos, falta de escrúpulos e de ética. Como nos casos que têm sido divulgados recentemente das “candidatas laranja”, artifício pelo qual os partidos procuram atender a uma exigência de quantidade mínima de candidatas por meio de subterfúgios. Se as mulheres são metade da população porque é que há tão poucas vereadoras, deputadas e senadoras? Há poucas candidatas viáveis e a quantidade de votos que elas têm é muito menor do que a quantidade de eleitoras.
A partir de sua luta e de suas reivindicações as mulheres têm hoje liberdades e direitos que nunca tiveram, mas o comportamento tem se baseado na mentalidade masculina de afirmação, de conquista de espaços, e não é disto que estou falando. Não se trata de retirar os homens do poder substituindo-os por mulheres com a mesma visão. Na relação das maiores fortunas não há mulheres. Em um mundo feminino os valores seriam outros e a escola poderia ensinar a arte das relações humanas, a arte de compreender a vida e a cultura de outros povos, as pequenas artes do convívio e da comunicação. O Produto Interno Bruto não seria a medida do desenvolvimento.
É preciso aprender a não dominar, não mandar, não matar e não acumular riquezas e bens, e ensinar as ciências da medicina e da matemática, além da música e literatura. Se as mulheres estivessem no comando teria havido guerras? A mudança para um mundo dirigido pela mentalidade feminina poderia transformar toda a humanidade e seus conceitos.
Talvez fosse melhor se Deus tivesse nos enviado uma filha.
Eng. Civil Antonio de Padua Teixeira
Assessor Técnico do Crea-GO
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