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Goiás cresce mais de 50% em exportações puxadas pelo agro

Goiás vendeu 50% a mais no mercado do que em 2021, subiu três posições e se tornou o 8º maior estado exportador do País

Publicado: 20/01/2023 - Fonte:




Graças ao bom desempenho do agronegócio, as exportações goianas atingiram o recorde de US$ 14,025 bilhões em 2022 e fecharam o ano com um crescimento de 50,7% em relação ao ano anterior, quando as empresas no Estado exportaram US$ 9,306 bilhões. Com isso, Goiás subiu três posições no ranking nacional, deixando a 11ª colocação entre os estados que mais exportam e se tornando o 8º maior exportador do País. Mais uma vez, as vendas externas foram impulsionadas pelo incremento da exportação dos complexos de soja, milho e carnes.

O crescimento das exportações goianas também foi bem maior que o nacional, de 19,6% no ano passado. Em Goiás, o saldo da balança comercial (diferença entre exportações e importações) fechou 2022 com um saldo positivo de mais de US$ 8 bilhões. Os dados foram divulgados pela Gerência de Comércio Exterior da Secretaria de Desenvolvimento e Inovação (Sedi) e pela Secretaria de Indústria e Comércio (SIC), a partir de levantamento do governo federal.

As exportações do complexo soja atingiram o valor recorde de US$ 7,7 bilhões em 2022, um crescimento de quase 80% sobre o ano anterior. Outro grande destaque foram as vendas do complexo milho, que também foram recorde e somaram quase US$ 951 milhões, 287,5% mais que em 2021. Só a venda de milho in natura aumentou 322,8%. Mesmo com embargos a frigoríficos goianos no ano passado, as exportações de carne no Estado cresceram 8,8% no ano passado.

O secretário de Indústria e Comércio do Estado (SIC), Joel de Sant’Anna Braga Filho, afirma que as exportações goianas do agronegócio foram beneficiadas pelo aumento da produção, graças ao clima favorável, à maior demanda no mercado mundial e bons preços das commodities. “Goiás utiliza as melhores tecnologias de manejo para produção. Além disso, temos um clima extremamente favorável, acesso à tecnologia e ao crédito. Em resumo, produzimos com alta qualidade e bons preços internacionais”, afirma.

Mas outros produtos também tiveram destaque na balança comercial goiana em 2022. As exportações de ouro cresceram 11,5%. O titular da pasta lembra que Goiás investiu num trabalho para desburocratizar investimentos, inclusive agilizando a liberação de licenças ambientais para produção.

A venda externa de gorduras e óleos animais e vegetais também aumentou 57,5% e as exportações de algodão foram 224% maiores que em 2021. Para o secretário, outro fator que facilitou as exportações goianas foi a maior facilidade de escoamento da produção, graças a melhorias logísticas, como melhores condições das estradas.

Entre os municípios goianos que mais exportaram, o grande destaque foi Rio Verde, no Sudoeste goiano, que se destaca justamente pela força do agronegócio. O município, grande produtor de grãos e carnes, exportou US$ 4,4 bilhões no ano passado e respondeu por 31,6% das exportações goianas.

Municípios

Um dos maiores desafios da balança comercial goiana é diversificar as exportações, que ainda são muito baseadas no agronegócio. A recente inauguração de um escritório regional da Agência Brasileira de Promoção de Exportações (Apex) em Goiânia deve ajudar um número maior de empresas de novos segmentos, principalmente as de pequeno e médio porte, a iniciarem suas exportações. Um dos focos é o segmento confeccionista, que é forte no Estado. “Muitas ainda não exportam por falta de informações e facilitadores”, destaca o secretário.

As exportações goianas dobraram nos últimos quatro anos e Goiás já responde por mais de 10% do saldo positivo da balança comercial brasileira. Aurélio Resende, gerente de Comércio Exterior do Governo de Goiás, lembra que o Brasil alavancou suas exportações de grãos em 2022, graças a safras recordes de commodities com o milho e a soja, que tiveram recordes de vendas e bons preços no mercado internacional.

Nem mesmo os embargos a frigoríficos goianos e brasileiros de bovinos e aves conseguiu reduzir as exportações de carnes. Aurélio lembra que Goiás foi o terceiro maior exportador de carnes do País, respondendo por 11,5% das vendas nacionais do produto. “Apesar de alguns embargos, como o feito pela China em alguns frigoríficos goianos, há outros importantes mercados que compensam esta queda”, ressalta o gerente.

Ele reforça que o PIB das exportações goianas é majoritariamente do agro e que a China é, disparado, o maior mercado comprador de nossos produtos. Os chineses adquiriram 46,28% de tudo que Goiás exportou no ano passado. Para diversificar a pauta exportadora e impulsionar ainda mais o desempenho da balança comercial do Estado, Aurélio afirma que o governo estadual deve lançar quatro novos programas de incentivo às exportações este ano.

 

Assessoria de Imprensa do Crea-GO
Fonte: O Popular
Fotos: Wildes Barbosa



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