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Fevereiro Laranja: Mês destinado à conscientização da Leucemia

Entre 2023 e 2025 mais de 11 mil pessoas deverão ser diagnosticada com a doença no Brasil

Publicado: 09/02/2023 - Fonte: Instituto Nacional de Câncer




A Leucemia é basicamente uma neoplasia ou câncer que atinge os glóbulos brancos do sangue. De acordo com estimativa do Instituto Naciona Fevereiro Laranja: Mês destinado à conscientização da Leucemia

Entre 2023 e 2025 mais de 11 mil pessoas deverão ser diagnosticada com a doença no Brasil

A Leucemia é basicamente uma neoplasia ou câncer que atinge os glóbulos brancos do sangue. De acordo com estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca) no período entre 2023 e 2025 mais de 11 mil casos da doença serão diagnosticados no Brasil. Ainda conforme o Inca, só no ano de 2020, foram registrados 6,7 mil óbitos no país em decorrência do problema.

O mês de fevereiro, ou Fevereiro Laranja, é designado pelas autoridades de saúde para realização de ações de conscientização sobre o combate a esse tipo de câncer que aumenta sua incidência com a idade, sendo mais frequentes em idosos. Mas, até os vinte anos de idade é o câncer mais comum.

A doença é classificada em 12 tipos, mas os mais conhecidos e com maior incidência são quatro: leucemia mieloide aguda (LMA), leucemia mieloide crônica (LMC), leucemia linfocítica aguda (LLA) e leucemia linfocítica crônica (CLL). Dependendo do tempo de evolução, a leucemia pode ser classificada como crônica ou aguda.“As agudas são as que mais assustam, e consequentemente, necessitam de um tratamento rápido. Há também um risco maior no tratamento quimioterápico, que é mais agressivo nesses casos, porém com mais chances de cura”, explica a hematologista e oncogeneticista, Maria Cunha Ribeiro Amorelli.


Sintomas e causas

Assim como as causas, os sintomas indicativos da leucemia também nem sempre são claros. Mas, alguns sinais como sangramento nas gengivas e no nariz, inchaço no pescoço, cansaço, dores nos ossos e nas articulações, febres que podem vir acompanhadas de suores noturnos, perda de peso, aparecimento de manchas roxas são sinais de alerta que precisam ser investigados.

Segundo explica a médica Maria Cunha Amorelli, a leucemia tem como principal característica o acúmulo de células doentes na medula óssea, onde a doença tem origem, que substituem as células sanguíneas normais. “Na leucemia, uma célula sanguínea que ainda não atingiu a maturidade sofre uma mutação genética que a transforma numa célula cancerosa. As células leucêmicas, da medula, substituem as células normais, circulam pelo sangue e pode infiltrar órgãos como gânglios linfáticos, o baço, o fígado, o sistema nervoso central, os testículos e outros órgãos”. Explica a especialista.

De acordo com a hematologista e oncogeneticista, à medida que o número de células leucêmicas aumenta, aparecem inchaços ou infecções e quanto maior a idade maior os riscos para o paciente. “Exceto a leucemia linfoide aguda, que é mais comum em crianças com sintomas de cansaço, palidez e pontos vermelhos no corpo, que não somem, quando pressionadas”. Esclarece a hematologista.

Diagnóstico e tratamento

Diante da suspeita de um quadro de leucemia, um dos principais exames para diagnosticar a doença é a realização de um hemograma completo, exame de sangue que traz várias informações importantes sobre o comportamento das células sanguíneas. “É um exame muito simples que pode ser feito a qualquer momento. Com isso, se consegue uma pista sobre a presença de uma leucemia e posteriormente serão feitos exames de alta complexidade, sendo possível definir se um paciente é portador de uma leucemia e seu tipo específico”.

O tratamento das leucemias agudas é feito com altas doses de quimioterapia, o que acarreta em efeitos colaterais bastante agressivos. “Nesse momento o paciente fica bastante fragilizado e precisa receber diversas transfusões de sangue. Outro tratamento bastante usado nos últimos anos é o transplante de medula óssea, que pode ser feito após a quimioterapia”, esclarece a especialista.

Já as leucemias crônicas, como têm um desenvolvimento mais lento, podem ser tratadas até mesmo com fármacos, ou por meio da associação com outros tratamentos como a quimioterapia e a radioterapia, o que irá depender do tipo da leucemia e seu estágio de evolução.

Transplante de medula

Entre os diversos tipos de tratamentos disponíveis contra a leucemia, o transplante de medula óssea é um tratamento para os casos que foram refratários à quimioterapia, ou diagnósticos mais agressivos e específicos que o especialista indica o transplante de medula.

“O paciente, depois de se submeter a um tratamento que destruirá a sua própria medula, receberá as células da medula sadia de um doador compatível. É importante a gente lembrar, que a doação de medula óssea salva vidas, venho pedir à população e lembrar neste Fevereiro Laranja, a importância da doação de sangue e de medula óssea”, afirma a Hematologista, Maria Cunha.

Assessoria de Imprensa do Crea-GO