Experiência adquirida será repassada a profissionais e empresas registrados no Sistema
Publicado: 15/03/2024 - Fonte: Coordenadoria de Publicidade e ImprensaNo momento em que Prefeituras correm contra o relógio para se adequarem à Lei que instituiu Novo Marco Legal do Saneamento e ao decreto 10.367/2023, assessores institucionais do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO), Antônio de Pádua e Roberto Viana Filho,visitaram a cidade de Chapadão do Céu, na última terça-feira (12/03), para conhecer um bom exemplo referente ao tratamento de resíduos e aplicar parte da experiência em informação e formação técnica a profissionais e empresas registrados ao Sistema.
A cidade de Chapadão do Céu recicla 82% do lixo coletado e conta com uma usina de Resíduos da Construção Civil (RCC). “A intenção do Crea-GO com este projeto é identificar um sistema economicamente viável para ser utilizado pelos municípios, transformando um passivo ambiental (lixo) em um ativo financeiro. Um processo de sustentabilidade econômica e que contribui para o meio ambiente”, explicou o assessor institucional do Crea-GO, Antônio de Pádua.
A ação do município conta com o apoio da população da cidade. São 12 mil habitantes que aprenderam a separar o lixo. “O resíduo Classe A, que inclui os resíduos de concreto, de cerâmica e terra, são entregues na usina pelos proprietários das caçambas, alugadas aos interessados. O Município não cobra pelo recebimento”. Já os reciclados, tipo B, são encaminhados para uma cooperativa.
O material da construção civil que é encaminhado para a usina passa por um triturador. O granulado triturado é levado para um local onde fica à disposição do município para ser utilizado na recuperação de estradas vicinais.
O Crea-GO tem realizado uma série de ações de conscientização e sensibilização sobre o tratamento adequado de resíduos. Atualmente tem apoiado o Estado na publicação de um decreto que disciplinará a destinação dos resíduos da Construção Civil. “Também estamos procurando identificar os equipamentos economicamente viáveis para a reciclagem dos resíduos Classe A, incentivando sua utilização pelos municípios e orientando os profissionais para a destinação adequada dos resíduos da construção”, explica Pádua.
É importante lembrar que todo aterro sanitário precisa de um profissional habilitado. As atividades relativas ao projeto de aterros sanitários somente poderão ser realizadas com a participação dos engenheiros civis ou de fortificações em conjunto com os engenheiros sanitaristas ou engenheiros químicos.
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