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Crea-GO realiza relatório sobre assoreamento em córrego de Aparecida de Goiânia, em parceria com Ibape-GO

Falta de mata ciliar e grande fluxo de água proveniente de bairros próximos tem prejudicado curso d'água

Publicado: 03/04/2024 - Fonte: Coordenação de Publicidade e Imprensa




Após denúncia de moradores, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO), em parceria com o Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias (Ibape-GO), realizou um relatório de fiscalização sobre o Córrego Santo Antônio, no setor Jardim Paraíso, em Aparecida de Goiânia. O local está com processo avançado de assoreamento, segundo o engenheiro ambiental Ednaldo Teles Coutinho, enviado pelo Ibape-GO e que também é mestre em Ciências Ambientais e associado ao Instituto. “É uma área que não tem limitador de acesso de animais ao curso d’água. Além disso, nós não percebemos nenhum tipo de mata ciliar no entorno, que faz uma espécie de proteção para evitar que, dependendo da chuva, traga esse material para o curso d’água”, explica o especialista. 

Na visita dos agentes fiscais do Crea-GO, a fiscalização coletou material para realizar um relatório, a ser disponibilizado para órgãos competentes que possam necessitar de fonte de informações técnicas ou registros históricos das condições do córrego. Segundo o engenheiro ambiental convidado pelo Crea-GO para analisar a situação, o grande volume de água que desce dos bairros do entorno até a cabeceira do córrego, aliado à  falta de mata ciliar, tem prejudicado a situação do curso d'água. “É algo que necessita da atenção do poder público”, salienta Ednaldo Teles.  “Para resolver o assoreamento é preciso plantar mata ciliar. Ela é o que faz prevalecer a vida do curso d 'água. Outro ponto importante é evitar que os animais tenham acesso a essas áreas”, afirmou Coutinho.

A bacia hidrográfica do córrego Santo Antônio corresponde ao maior manancial do município de Aparecida de Goiânia. Segundo o artigo científico, “Ocupação Territorial Na Bacia do Córrego Santo Antônio, Município De Aparecida De Goiânia: Fator De Degradação Do Meio Físico”, dos especialistas Tiago Godoi Ribeiro e Cláudia Valéria de Lima, o afluente tem cerca de 16 km de extensão e deságua no rio Meia Ponte.

GT DE DRENAGEM URBANA
O presidente do Crea-GO, eng. civil, agríc. e de seg. trab. Lamartine Moreira, destaca que a Autarquia conta com o Grupo de Trabalho de Drenagem Urbana de Goiânia. O GT  realiza contribuições para uma drenagem satisfatória, incluindo sugestões para a construção do Plano Diretor de Drenagem Urbana de Goiânia (PDDU). Por meio dele, o Crea objetiva debater e incentivar os profissionais, o poder público e os cidadãos a, juntos, construírem uma cidade melhor para se viver. “Nós realizamos discussões para uma drenagem urbana adequada e sustentável.Nesse sentido, preservar as matas ciliares, bem como manter a permeabilidade das áreas próximas aos mananciais de água. São medidas que evitam assoreamento e erosões”, explica o coordenador do Grupo de Trabalho de Drenagem Urbana do Crea-GO,  eng. civ. Marcus Mendes.


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