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Crea Goiás realiza debates com pré-candidatos à Prefeitura de Goiânia

Conheça a posição de cada político em relação às temáticas abordadas

Publicado: 25/06/2024 - Fonte: Coord. de Publicidade e Imprensa do Crea-GO




Diante de novas eleições municipais e dos desafios urbanos que Goiânia enfrenta, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO) decidiu realizar rodadas de conversas com os pré-candidatos à Prefeitura da Capital. “As eleições são uma página em branco para que nós, cidadãos, possamos decidir como queremos pintá-la. Por isso, decidimos pautar temas que são relevantes para a Engenharia e para o bem comum da sociedade”, declara o presidente do Crea-GO, engenheiro Lamartine Moreira.

Entre os dias 03/06 e 21/06 foram ouvidos e sabatinados sete pré-candidatos a prefeito de Goiânia. “Nosso objetivo é contribuir com os planos de governo que ainda estão em fase de elaboração. Em especial, em temas que abrangem drenagem urbana, tratamento de resíduos, acessibilidade de calçadas, mobilidade,  a contratação de profissionais com conhecimento técnico para cargos específicos, como Seinfra e Seplanh”, afirmou o presidente do Crea-GO, engenheiro Lamartine Moreira. 

Para manter a isonomia, a imparcialidade e a lisura do processo, todos os bate-papos foram gravados e disponibilizados na íntegra no canal do Youtube do Crea-GO. Cada candidato foi sabatinado por uma hora por conselheiros e assessores da Autarquia.

PRINCIPAIS TEMAS APRESENTADOS PELO CREA-GO PARA OS CANDIDATOS: A GOIÂNIA QUE QUEREMOS

Drenagem Urbana: Goiânia tem, segundo dados da Defesa Civil, 99 pontos de alagamento. A proposta do Crea-GO é que o próximo prefeito (a) coloque em prática o Plano de Drenagem Urbana, que está sendo desenvolvido pela Universidade Federal de Goiás (UFG) com a realização de  obras de drenagem no município a fim de diminuir o índice de áreas de alagamento em toda a cidade. 

Aterro Sanitário: Atualmente, o aterro da Capital está irregular e opera além da capacidade. A sugestão da autarquia para todos os pré-candidatos é implantar novo aterro sanitário devidamente regulado, licenciado, com tratamento adequado de resíduos e do chorume, bem como desenvolver políticas públicas de ampliação da reciclagem e de programas educacionais que incentivem a separação do lixo.

Resíduos da Construção: Segundo resolução do Conama, os resíduos da construção civil não podem ser descartados no aterro sanitário. Apesar disso, Goiânia tem feito essa destinação incorreta para o atual aterro sanitário. A sugestão do Crea-GO é que seja realizada a destinação correta do lixo da construção civil para local adequado, podendo este ser reaproveitado em usina e processo de reciclagem para ser reutilizado, beneficiando o meio ambiente e a população goianiense.  

Calçadas Acessíveis:  Boa parte das calçadas da Capital não são acessíveis. Pedestres, Portadores de Necessidades Especiais, pessoas com mobilidade reduzida enfrentam dificuldade para passar por esses locais que tem desnível, piso tátil instalado de maneira inadequada e barreiras físicas que podem representar obstáculos para quem transita. Diante disso, o Crea-GO sugere que a prefeitura assuma as calçadas acessíveis, seguindo a NBR 9050 e demais normas regulamentadoras, como política de governo. 

Mobilidade Urbana: O Crea-GO acredita que o trânsito de Goiânia precisa ser planejado para beneficiar diferentes modais com investimento maciço em ondas verdes, ciclovias, rotas acessíveis e transporte público de qualidade.
Contratação de técnicos: O Conselho defende a contratação de profissionais habilitados com conhecimento técnico para cargos específicos, como Seinfra e Seplanh. 

Prédios Abandonados: O Crea-GO acredita que os prédios abandonados poderiam ser usados como espaço de coworking e hub de inovação. Essa nova destinação poderia ocorrer por meio do direito de preempção (direito do poder público de adquirir imóvel particular para o bem coletivo), parceria ou locação desses espaços. 

Vistoria de prédios públicos e privados: A vida útil das construções varia de acordo com a manutenção que elas recebem. Dessa maneira, o Conselho sugere a vistoria periódica de prédios públicos e privados para identificar patologias e a necessidade de manutenção a fim de oferecer segurança a usuários, moradores e a população em geral. 

Durante a mesa redonda, todos os candidatos tiveram que responder perguntas semelhantes sobre os mesmos temas apontados como prioritários pelo Crea-GO. Abaixo trechos de cada um deles sobre as temáticas (em ordem alfabética):

Adriana Accorsi: Faço o compromisso de, se eleita, sempre respeitar a nomeação de profissionais com conhecimento técnico em cargos técnicos, principalmente da Seplanh. Temos uma Companhia que por décadas cuidou da limpeza, mas que apresenta problemas que precisam ser enfrentados com combate, pulso e combate à corrupção. É preciso muita seriedade para a coisa caminhar. É preciso diálogo, paciência, respeito político e corpo técnico. Sobre drenagem urbana, nossa equipe tem se dedicado a conhecer experiências no mundo sobre cidades permeáveis e cidades-esponja, além de pesquisar a melhor forma para encontrar o equilíbrio para construir moradias populares.
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Fred Rodrigues: O problema da Comurg é inércia, ineficácia e falta de gestão. Sou contra sucatear a empresa. A Comurg sempre teve alguns problemas, mas tem possibilidade de trabalhar. Goiânia não é um pesadelo administrativo. Obviamente não é uma cidade fácil de governar, mas não é um pesadelo administrativo. A nossa gestão de tráfego está presa nos anos 90. Mas foi só um exemplo que eu usei. Acredito que boa parte da nossa gestão está presa nos anos 90. Estaremos abertos a todo tipo de tecnologia e resolver esses problemas pontuais. Sobre a administração do município, longe de mim saber tudo, por isso  nós vamos acabar com as indicações políticas e queremos técnicos em cargos de gestão.
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Leonardo Rizzo: Acho que deveríamos ter no mínimo de 8 a 12 aterros na região Metropolitana. E essa é a solução. A gente parar de levar lixo para o lixão que temos hoje, levar para o aterro sanitário, onde ele deve ser tratado, gerando riqueza.  Porque o lixo bem tratado é luxo, ele é muito rico. Goiânia teve muitos prefeitos que fizeram muito por Goiânia, mas que não fizeram drenagem nenhuma porque a drenagem não é vista. Essa  é uma preocupação que eu tenho. Nós precisamos realizar obras de drenagem na Capital. Nossa gestão terá três pilares: tecnologia, desburocratização e cidadão. Eu sou do Novo e nós administramos com meritocracia. Por isso, se eleito, meus secretários vão ser nomeados por meritocracia, por currículo e por conhecimento técnico. 
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Matheus Ribeiro: Construir uma política pública que possa oferecer moradia de qualidade para todos, fomentando a construção civil, é prioridade da minha pré-candidatura. Sobre o aterro sanitário, analisar uma solução que envolva parceria público-privada é um debate que precisa envolver os cidadãos, assim como a educação ambiental da população. Sobre drenagem urbana, é triste saber que uma cidade com 90 anos ainda não tenha um Plano de Drenagem Urbana, espero que seja realizado e amenize o problema. Planejar Goiânia a partir do olhar de especialistas e técnicos é uma das bandeiras da nossa gestão.
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Rogério Cruz: A coleta de lixo e resíduos. Se alguém me perguntar, se está normalizada? Não está. Ela está se normalizando. E, é normal em um momento de transição, que isso aconteça. Esse processo que está acontecendo agora, de transição está findando, tanto que a empresa já pegou mais um posto da Comurg para poder ampliar o seu serviço. Em relação ao aterro sanitário, estamos numa boa conversa com o Ministério Público. Então, nós estamos nesse processo de transferência para o particular. É importante salientar que é um processo que não é da noite para o dia. Sobre a nossa gestão técnica, nós temos o programa de estágio para Engenharia e acreditamos que a tecnologia agrega em qualquer situação e dentro de qualquer espaço o trabalho do ser humano. 
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Sandro Mabel: Lixo na cidade é uma vergonha. Mostra a falta de gestão. Goiânia não tem só problemas com o lixo, mas com sujeira em toda a cidade. Se eleito, nos primeiros cem dias de gestão  nós vamos fazer uma limpeza caprichada. A Comurg é um problema sério, se formos eleitos, nós vamos colocar um bom gestor para administrar. São ações emergenciais que precisamos tomar e vamos deixar a cidade limpa. Sobre as calçadas acessíveis precisamos de técnicos para pensar juntos. As soluções que a gente vai procurar para melhor administrar Goiânia conta com profissionais técnicos, para fazer planos, termos de referência e uma série de coisas que nós vamos precisar da ajuda de especialistas. 
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Vanderlan Cardoso: Na nossa gestão queremos buscar parcerias. Tem coisas que dá para o executivo conduzir e tem coisa que não tem jeito.  Em relação ao lixo, nós vamos resolver a questão do aterro que está irregular e precisamos diminuir a produção de lixo, para isso, investir em reciclagem. Com a reciclagem vai menos lixo para o aterro. Lixo é dinheiro não um problema. Sobre a drenagem urbana, está no nosso plano de governo, desde 2016, também em 2020, encarar o problema da drenagem de frente. Eu não sou técnico, nós precisamos dos profissionais técnicos que nos deem sugestões para resolver esse problema.
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