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GT de drenagem discute medidas paliativas para minimizar impactos de inundações na Vila Roriz

Sugestões não superam necessidade de reflorestamento da área

Publicado: 27/06/2024 - Fonte: Coordenação de Publicidade e Imprensa




Membros do Grupo de Drenagem Urbana do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO) participaram de uma reunião, nesta quinta-feira (27), onde discutiram soluções possíveis para diminuir o índice de inundações e alagamentos em alguns pontos de Goiânia. Um deles seria a Vila Roriz, considerada uma das áreas mais afetadas durante o período chuvoso. “O bairro está na cota de inundação do rio Meia Ponte, a solução é remover as famílias daquele local e reflorestar aquele ambiente. Como a remoção é um processo moroso, envolve desapropriação, construção de habitação de interesse social em outra localidade para abrigar essas pessoas, o que queremos é oferecer medidas paliativas em situação de risco”, explica o coordenador do GT de Drenagem, engenheiro Marcus Mendes.

Uma das ideias propostas para Vila Roriz seria a construção de poços de recarga ou infiltração nas residências do bairro. Durante a chuva, a água sairia das calhas das casas e, ao invés de ir direto para o solo coincidindo com a água do rio que aumenta de volume no período chuvoso causando a inundação, ela iria para esse poço e só sairia dele quando o volume pluviométrico atingisse a cota máxima da estrutura. “O que se ganha nesse processo é tempo para que o morador tenha segurança e possa deixar a residência se necessário. O poço de recarga segura a água da chuva na casa por um período, com isso atrasa o encontro dessa água com a água do Meio Ponte”, explica o coordenador geral da Defesa Civil de Goiânia,  Robledo Mendonça.

As caixas de recarga, segundo a lei municipal 9.511 de 2014, que estabelece regras de Controle de Águas Pluviais e Drenagem Urbana para Goiânia,  são estruturas pontuais, geralmente cilíndricas, revestidas com manta geotêxtil e revestimento para estabilização das paredes do poço. A estrutura funciona como um filtro de retenção de partículas para infiltração, com profundidade e diâmetro que depende das características do solo e do volume de água a ser infiltrada proveniente das áreas pavimentadas e/ou ocupadas.

Além dessa pauta, os membros do GT de Drenagem Urbana acompanharam uma apresentação do professor do Instituto Federal de Goiás (IFG) e também membro do GT, engenheiro Thiago Augusto Mendes.  Também participaram da reunião o assessor institucional do Crea-GO, engenheiro Antônio de Pádua, as conselheiras e engenheiras Marisa Pignataro e Juliana Matos e o conselheiro suplente José Carlos Carneiro.



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