Desde que foi criada, iniciativa integra 10 mil novos profissionais
Publicado: 08/08/2024 - Fonte: Coordenação de Publicidade e ImprensaO Programa Jovem Engenheiro, do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO), realizou 115 atendimentos individuais de orientação (com apresentação sobre o funcionamento do Conselho e dicas sobre capacitações, networking e carreira) aos novos profissionais que ingressaram no Sistema Confea/Crea, nos primeiros seis meses deste ano. O número é significativo, uma vez que, a meta de 2024 é chegar a 200 reuniões. “O Crea Goiás investe nos profissionais registrados, e temos uma atenção especial com aqueles que estão iniciando suas carreiras. Sei dos desafios do primeiro emprego, da falta de experiência quanto aos passos que se deve tomar, e é por isso que o Programa Jovem Engenheiro é tão especial para nós, inclusive com um assessor institucional designado especialmente para este projeto” afirmou o presidente do Crea Goiás, engenheiro Lamartine Moreira.
Os encontros podem ser na modalidade presencial ou on-line, de acordo com a necessidade do recém-ingresso. Além de prestar orientação aos jovens profissionais, a iniciativa também realiza um mapeamento das demandas e sugestões para que sejam incorporadas em novos planos de ações para este público.
Para falar um pouco mais sobre o Programa Jovem Engenheiro, o assessor Institucional do Crea-GO responsável pelos recém-ingressos, engenheiro Roberto Viana, respondeu a perguntas, esclareceu dúvidas e falou das metas para este ano. Abaixo a entrevista na íntegra:
1) Quais tipos de atendimento e assistência o Programa Jovem Engenheiro presta aos novos profissionais?
A recepção ao jovem do Crea-GO inicia na Solenidade de Ingresso. Durante o evento, todos os recém-ingressos são convidados para a Comunidade do Programa Jovem Engenheiro e para uma reunião individual, presencial ou remota, com a Assessoria ao Jovem Profissional do Crea-GO.
Na Comunidade, os jovens são acolhidos e passam a compor uma estrutura com centenas de outros profissionais das mais diversas áreas e regiões do Estado.
A reunião individual com a Assessoria é pautada pelo jovem. A primeira pergunta é: “Qual a sua dúvida, demanda ou expectativa? O que te motivou a marcar a reunião e como podemos te ajudar?”
2) De que maneira esses atendimentos e assistência podem contribuir para o desenvolvimento dos novos profissionais?
Quando o jovem é acolhido, a transição da vida acadêmica para a vida profissional se torna um pouco menos complexa, pois muitas variáveis são mapeadas e as dúvidas iniciais são sanadas. Ele passa a ter acesso às informações, pessoas e comunidades.
3) Nas informações e direcionamentos há várias comunidades (Solenidade de Ingresso do Crea-GO, Comunidade Estadual do Programa Jovem Engenheiro, etc). Por que apresentar essas comunidades aos jovens profissionais? Isso ajuda a se sentirem menos sozinhos no mercado de trabalho?
O mercado goiano é baseado na relação de confiança. Via de regra, as pessoas contratam quem elas conhecem ou aquelas que possuem alguma referência. Porém, os nossos profissionais possuem um perfil mais reservado, o que limita o desenvolvimento da sua rede de relacionamento. Por isso, a construção dessa rede é desenvolvida apenas após décadas de mercado.
O acesso proporcionado pelo Crea-GO acelera em muitos anos esse processo do desenvolvimento da rede profissional dos jovens.
4) Além do apoio de outros pares nas Comunidades em que o jovem profissional pode estar inserido, de que maneira esses grupos podem contribuir para o network? Esse é um dos objetivos da iniciativa?
Networking qualificado é uma das razões de existência do Programa.
Todos os anos, ingressam em torno de 3000 novos profissionais no Crea-GO. O Programa atende o público de profissionais que ingressaram no Conselho de 2021 até o ano presente. São mais de 10.000 profissionais fazendo parte dessa rede de relacionamento do Programa Jovem Engenheiro.
Além da qualidade de tal rede, a diversidade também surpreende, pois são mais de 270 títulos profissionais diferentes.
Dentro do nosso conhecimento, não existe uma rede semelhante ao do Programa em nenhum outro Estado.
Nos grupos existem trocas diárias quanto a oportunidades de trabalho, oportunidades para pequenos empresários, informações técnicas, colaboração para realização de trabalhos, compartilhamento de contatos de prestadores de serviço e muitos outros itens que contribuem para o crescimento individual e da comunidade.
5) É comum a falta de perspectiva profissional do recém-formado. Nem todos conseguem emprego após o estágio, outros tentam empreender, mas não sabem por onde começar. Diante desse cenário, o que é abordado durante o atendimento no que tange os objetivos de curto, médio e longo prazo? Definir esses objetivos pode trazer mais clareza diante da tomada de decisões? Por quê?
Esse é o tema mais tratado nas conversas individuais com os jovens profissionais. As dúvidas começam por como elaborar um currículo e vão até questões específicas, sobre desejarem saber as melhores áreas para se atuar, dentro de uma formação e de uma cidade específicas.
Alinhar os objetivos a curto, médio e longo prazo é a última etapa do diálogo, pois antes disso é necessário entender o contexto de vida acadêmica do profissional. Pergunto se ele fez estágio, se desenvolveu iniciativas acadêmicas, se tem experiência com atividades voluntárias, se fez algum curso de formação complementar e questiono várias outras questões. Entender o contexto de vida e as necessidades de cada um são essenciais para o desenho de objetivos de curto, médio e longo prazos. Por isso, que cada orientação precisa ser individual e personalizada.
Também é essencial entender o que é importante para o jovem e quais são as necessidades mais urgentes. E as respostas são diversas. Alguns possuem condições financeiras suficientes para desenvolverem atividades profissionais intermediárias relacionadas à área, até adquirirem experiências suficientes para assumirem as posições pelas quais foram formados para exercerem. Já outros, possuem urgência quanto ao aspecto financeiro e, em alguns casos, acabam recorrendo a atuações profissionais fora de sua área de formação. Em alguns casos, com jornadas duplas. Por isso, é tão importante ter clareza quanto aos objetivos, como um farol norteador da vida profissional.
6) Por fim, em relação aos números: quantos atendimentos foram realizados este ano? São reuniões on-line ou presenciais? Qual a expectativa para o segundo semestre?
Esse ano já ocorreram reuniões com 115 profissionais diferentes. Todas individuais. Alguns deles, já tiveram mais de uma reunião com a Assessoria ao Jovem Profissional.
As reuniões são presenciais ou on-line e quem escolhe é o profissional. Estamos com a expectativa de conversarmos individualmente com 200 profissionais esse ano. Consideramos um número significativo e estamos mapeando as principais demandas e sugestões para ajustarmos as iniciativas e projetos desenvolvidos para os jovens.
7) Qual o papel do Programa Jovem Engenheiro na vida daqueles que iniciam a carreira profissional?
O papel do Programa é acolher e conectar. A partir do momento em que o jovem se sente parte de algo que o representa, todas as demais necessidades, dúvidas e expectativas são tratados de forma natural na Comunidade, pois é algo contínuo, com acesso durante as 24 horas do dia e os 7 dias da semana.
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