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Gestão de Risco Profissional e de obras na Engenharia é tema de palestra no Crea-GO

Evento on-line reuniu profissionais e estudantes

Publicado: 21/08/2024 - Fonte: Coordenação de Publicidade e Imprensa




Ferramentas financeiras eficazes para proteger engenheiros, arquitetos e agrônomos foram apresentadas durante a palestra Gestão de Risco Profissional e de Obras na Engenharia, realizada nesta terça-feira (20),  pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO) em parceria com a Blue3 Investimentos e a Tokio Marine Seguradora. 

A palestra foi  ministrada pelo engenheiro José Leonardo Garcia e pelo especialista em linhas financeiras Rafael Fontanella de Liz. Uma das ferramentas financeiras apresentadas pelos palestrantes como forma de subsidiar os riscos nas obras de Engenharia são os seguros, uma vez que eles são fundamentais para garantir o pagamento de uma indenização à empresa que contrata o serviço na hipótese de sinistro.

De acordo com José Leonardo, são situações súbitas e imprevistas que resultam no dano material. “Há diferenças entre o Seguro de Risco de Engenharia e o Seguro de Responsabilidade Civil. O primeiro está restrito aos danos no canteiro de obras. O segundo cobre danos materiais ou corporais a terceiros em decorrência de sinistros nas construções, reformas e outras situações”, explica o profissional. 

Na apresentação, o engenheiro conversou com os profissionais sobre os tipos de obras que podem ser seguradas. Divididas em dois grupos, os seguros cobrem tanto obras convencionais, como construção, ampliação e reforma, como obras de infraestrutura, como pontes, rodovias, ferrovias, entre outros. José Leonardo também abordou os tipos de cobertura, as diferenças de contratações e as garantias de pagamentos em caso de sinistro. 

Entre os acidentes que podem ocorrer em obras estão: danos acidentais decorrentes de erro de montagem, queda de objeto sobre equipamentos, incêndio, raio, explosão, queda de aeronave, aluimento do terreno, deslizamento de terra ou rocha. Também, danos decorrentes de fenômenos naturais, tais como: tremor de terra, terremoto, tempestade, ciclone, furacão, vendaval, alagamento e inundação. 

Segundo Rafael Fontanella, o seguro de Responsabilidade Civil Profissional oferece “segurança para o engenheiro, arquiteto e agrônomo”. O especialista lembrou as leis que regulamentam as atividades dos  profissionais e a importância de contratar medidas protetivas quando se trata de obras que envolvam vidas. “Algumas situações de sinistro ocorrem de médio e longo prazo. Há casos, por exemplo, em edifício que entrou em colapso e causou mortes anos após ser construído. Nesse caso, o engenheiro foi responsabilizado. Por isso, é importante ter seguro para poder indenizar possíveis vítimas”, orientou. 

No caso do seguro de Responsabilidade Civil, de acordo com Rafael Fontanella, a apólice é a base de reclamação com notificação, ou seja, a seguradora deve ser informada quando o profissional que tem seguro é notificado pelo cliente com determinadas reclamações referentes a obra ou quando o próprio profissional percebe que houve erro de projeto ou construção e aciona a companhia de seguros.



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