Profissionais foram ao local para levantar dados e apontar possíveis soluções para conter os deslizamentos de terra do morro em que famílias residem
Publicado: 21/11/2024 - Fonte: Coordenação de Publicidade e ImprensaProfissionais que integram o Grupo de Trabalho de Drenagem Urbana do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO) realizaram, nesta terça-feira (19), uma visita de campo à rua R 9, localizada na Vila Bandeirantes, em Goiânia. O local que integra uma das 34 áreas de risco monitoradas pela Defesa Civil corre risco de desabamento.
No topo do morro da rua R9 moram cinco famílias. Segundo a Defesa Civil, elas estão no local há 40 anos. Entre os moradores, reside no topo do barranco um casal de idosos em que a residência está a pouco mais de 50 centímetros da encosta. A casa deles está sob risco de desabamento. “Fiquei bastante preocupada porque essas famílias estão numa situação de altíssimo risco porque o talude está sendo solapado, está sofrendo processo erosivo e, com isso, as casas que estão no topo vão ficando sem apoio e podem desabar lá de cima”, avaliou a integrante do GT de Drenagem, engenheira Marisa Pignataro.
A Defesa Civil de Goiânia, que também tem cadeira no GT de Drenagem, acompanhou a visita. Segundo o coordenador da Defesa Civil, Robledo Mendonça, o período chuvoso agrava a situação da encosta, uma vez que, uma boa parte da água da chuva é escoada no barranco, o que contribui ainda mais para o deslizamento de terra. “Nós monitoramos o local há 4 anos. Notamos que de 2022 para cá tiveram bastante deslizamentos que fizeram com que o barranco se aproximasse das casas. Isso gerou uma preocupação, por isso, pedimos auxílio do Crea Goiás, com seus especialistas, para que nos oriente quais as melhores medidas a serem tomadas”, afirmou Robledo.
A partir da visitação, segundo o coordenador do GT de Drenagem, Marcus Mendes, será produzido um laudo técnico que será encaminhado à Prefeitura da Capital. “Diante dessa situação, que é de grande risco, o GT elaborará um documento. Nesse documento vamos levantar as medidas que podem ser tomadas de maneira emergencial e apresentá-las ao poder público”, explicou Mendes.
Entre as possíveis soluções levantadas pelos profissionais do Crea-GO, de acordo com o membro do GT de drenagem, engenheiro José Carlos Carneiro, estão medidas paliativas e definitivas. "Aqui são necessárias intervenções emergenciais e de longo prazo. Emergenciais temos a possibilidade de jateamento do barranco, como se faz em rodovia, até vir o projeto definitivo, juntamente com a verba para se fazer um muro de arrimo com estaca, com bloco, algo realmente resistente", explicou o profissional.
Além do laudo técnico, a situação da Vila Bandeirantes será discutida na próxima reunião do Grupo de Drenagem Urbana do Crea-GO, prevista para a primeira quinzena de dezembro.
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