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Atuação na linha de frente

Eng. Francisco Almeida

Publicado: 16/04/2020 - Fonte:


Francisco Almeida é engenheiro e presidente do Crea-GO (Foto: Silvio Simões)


Frente à pandemia da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, o isolamento social é a principal medida de prevenção, segundo as maiores autoridades sanitárias e de saúde de todo o mundo. Em Goiás, decretos do governador Ronaldo Caiado têm reduzido a quantidade de pessoas nas ruas, mantendo apenas os serviços essenciais à população em funcionamento.

Neste cenário, além de profissionais das áreas da Saúde, da Segurança Pública e outros, engenheiros de diversas modalidades também continuam prestando serviços à população, no campo e nos centros urbanos, garantindo acesso à alimentação, energia elétrica, saneamento e diversos outros serviços básicos. Eles também atuam diretamente na construção e na manutenção de hospitais.

Engenharias Civil, Mecânica, Elétrica, Ambiental, de Alimentos, entre outras, estão ligadas direta ou indiretamente à implantação e ao bom funcionamento de centros hospitalares. Todo o aparato médico é resultado do trabalho de engenheiros. Destaca-se, entretanto, uma modalidade que auxilia diretamente no dia a dia do combate à pandemia: a Engenharia Clínica.

Os engenheiros clínicos, entre outras funções, planejam e gerem o parque tecnológico de hospitais, trabalhando com aquisição, manutenção, calibração e descarte de equipamentos, de maneira a garantir a qualidade e segurança dos aparatos e dos serviços hospitalares, incluindo diagnósticos. Muitas vezes, engenheiros clínicos atuam junto às equipes médicas, na luta pela vida de pacientes.

Esses profissionais são responsáveis por garantir a boa operação de equipamentos essenciais no tratamento dos sintomas da Covid-19, como respiradores, ventiladores, monitores de sinais vitais e bombas difusoras. Os engenheiros também têm atuado estudando soluções para atender às demandas específicas geradas pela pandemia, preparando o gerenciamento de risco para transformar salas cirúrgicas em UTIs, por exemplo.

Enquanto aqueles que não podem parar cumprem suas funções, é necessário que atuemos de maneira a achatar a curva de infecção, para que aqueles que necessitem de atendimento médico o tenham e possam sobreviver. Ficar em casa, se puder, e higienizar as mãos com frequência são algumas atitudes simples que certamente ajudarão a vencer essa batalha. Enquanto isso, a Engenharia segue junto à área da Saúde na linha de frente da luta contra a Covid-19.

 

Eng. Francisco Almeida

Presidente do Crea-GO