Entidade quer provar que atividade salva vidas, mantendo empregos, renda e cuidando dos seus colaboradores
Publicado: 01/07/2020 - Fonte: Assessoria de Imprensa da Ademi-GOTodos vivemos uma crise sem precedentes. O país, assolado pela Covid-19 busca formas alternativas de controle da pandemia, no entanto, ao impedir o funcionamento das obras em andamento e manter as obras públicas, no Estado e na capital, o poder público age sem coerência. “Não podemos aceitar que as obras públicas sejam mantidas e as privadas não. As práticas de controle e cuidados com funcionários e parceiros são criteriosas, treinamentos, responsabilidade no transporte de colaboradores, entre outras ações, mantêm a integridade das equipes e os empregos de milhares de trabalhadores”, defende Roberto Elias, presidente da Ademi-GO.
Dados da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) divulgados em junho, mostram que o número de infectados atingiu apenas 1,15% do total de 55 mil trabalhadores presentes nos canteiros de obras do país. Com base nos dados desse relatório, o ministro Paulo Guedes citou a indústria da construção como exemplo de atividade produtiva que cumpre protocolos e tem baixo prejuízo à saúde dos trabalhadores. O Governo Federal chegou a emitir decreto colocando as obras como serviços essenciais, justamente por entender o baixo grau de contaminação.
A responsabilidade do poder público não pode ser transferida para a iniciativa privada. Em ofício encaminhado em 30 de junho ao prefeito de Goiânia, Iris Rezende, as entidades do setor: Ademi-GO, Sinduscon, Seconci Goiás e Sintracom, pontuaram as razões para manutenção das suas operações.
“Pautados pelo fato de que todas as medidas até então determinadas pelo Governo de Goiás, pelas prefeituras e demais órgãos oficiais de saúde estão sendo cumpridas pelo setor da construção goiano, além da grande participação desse segmento no crescimento do PIB, na economia nacional e regional, e na geração de empregos, solicitamos ao Excelentíssimo Prefeito de Goiânia que se paute no Decreto nº. 10.342 de 7 de Maio de 2020 que considera as atividades da cadeia produtiva da indústria da construção como essenciais, não sendo portanto orientada ao revezamento da paralização.
Nos canteiros de obra não é realizado atendimento ao público externo e, tradicionalmente, há uma ampla utilização de EPIs e treinamentos de saúde e segurança para os colaboradores desse ambiente laboral.
Desde o início da pandemia, as entidades do setor da construção, tendo como base as orientações do Governo de Goiás, prefeituras e instituições de saúde, desenvolveram manuais de procedimento com orientação às ações para a prevenção e controle do Coronavírus voltadas para as empresas e trabalhadores do segmento, beneficiando também a sociedade.
Em união de esforços, elaborou-se materiais, avaliados e validados pela Secretaria de Estado da Saúde, que foram disponibilizados por meio de diversos canais de comunicação, para as empresas e trabalhadores da construção. Dentre as ações desenvolvidas, podemos elencar:
Além de todas as ações descritas, grande parte dos trabalhadores do setor da construção em Goiânia, se valem do transporte solidário e motos para se deslocarem para as obras, aliviando o de uso do transporte público, um ponto crítico para a transmissão da Covid-19.”
Para o presidente da Ademi, é necessário que o poder público assuma sua responsabilidade e mude de postura no trato com a Covid-19 e não comprometa uma atividade que não oferece risco tomando-se os cuidados devidos. “É importante que os governos testem a população, isolem as pessoas contaminadas, tenham em suas unidades de atendimento de saúde o tratamento disponível para cuidar da população. Nós estamos seguindo todos os protocolos médicos, cuidamos preventivamente dos nossos colaboradores. Esperamos que o poder público faça a sua parte e também reveja a decisão que prejudica toda a cadeia da construção civil”, desabafa Elias.
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