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Polícia Civil de Goiás fecha o cerco contra comércio ilegal de produtos agropecuários e prisões devem ocorrer em breve

Crimes podem incluir falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais

Publicado: 28/01/2020 - Fonte: Portal Entender o Brasil


Polícia Civil combate comércio ilegal de produtos agropecuários (foto: reprodução/imagem meramente ilustrativa)


As investigações da Polícia Civil de Goiás (PC) sobre o comércio ilegal de produtos agropecuários estão avançadas. Após inquérito instaurado, uma série de lojas agropecuárias de Goiânia começaram a ser investigadas, principalmente na região do Setor Campinas. As informações foram repassadas com exclusividade ao portal Entender o Brasil pelo delegado Gylson Mariano Ferreira.

Segundo o titular da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon), a apuração está em um “patamar avançado”. No entanto, detalhes sobre o caso não serão divulgados por enquanto, pois existe o risco de atrapalhar as diligências e os trabalhos já realizados.

A Decon busca, assim, findar em Goiás a venda de produtos agrícolas que estão sendo comercializados para serem aplicados em animais. “Além de configurar uma infração criminal, (essa prática) também está em desacordo com normas administrativas da Vigilância Sanitária”, pontuou Gylson Mariano Ferreira.

Funcionários de lojas de produtos agropecuários ouvidos pelo portal Entender o Brasil confirmaram que a prática é comum e que, em muitos casos, o desvio de finalidade ocorre para combater larvas em animais. “A partir do momento em que você tem um produto x que está sendo utilizado para y, ele está irregular”, frisou o delegado.

De acordo com o investigador, entre os crimes que indivíduos que estejam cometendo esta ação podem ser enquadrados e presos estão: falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais e também aqueles contra a economia popular.

Problema nacional

Investigação da Polícia Civil em São Roque de Minas (MG) apontou a existência de uma rede voltada à prática de crimes desta natureza. Conforme já reportado pelo portalEntender o Brasil, oinvestigador Heder Lopes afirmou que os trabalhos da PC indicaram que há pessoas de todo o país que podem estar envolvidas  tanto no comércio ilegal quanto em  falsificações.

O titular da Decon, que não descarta a possibilidade de existir relações entre os casos de Goiânia e São Roque de Minas, faz um alerta à população. “Se alguém tem alguma desconfiança pode relatar, anonimamente, pelo Disque Denúncia 197 para PC investigar, ou procurar a Vigilância Sanitária”, aconselhou então Gylson Mariano Ferreira.