A diretora-executiva do Programa da ONU para os Assentamentos Humanos falou da necessidade de novos modelos
Publicado: 17/09/2021 - Fonte: Equipe de Comunicação do ConfeaMaimunah Mohd Sharif, diretora-executiva do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos, falou sobre “A Necessidade de Novos Modelos de Governança Compartilhada para os Grandes Desafios da Atualidade”, na manhã desta quinta-feira (16/9), durante a Soea Connect.
Natural da Malásia, 61 anos, formada pela Universidade do País de Gales, foi a primeira mulher que assumiu a presidência do Conselho Municipal de Seberang Perai, na Malásia. Durante o seu mandato, promoveu a cidade como limpa, verde, segura e saudável para trabalhar, viver, investir e se divertir. Além disso, ela teve influência direta na implementação e na conquista de seis certificações ISO de gestão de qualidade em seu país.
Interesses compartilhados – No início de sua palestra, agradeceu diretamente ao presidente do Confea, Eng. Civ. Joel Krüger, pelo convite em participar da Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia e afirmou que “aos 18 meses de pandemia, um dos desafios atuais diante de mais de 200 milhões de casos em todo o mundo e mais de 500 mil mortos se relaciona com as mudanças climáticas” e que “é preciso atuar contra o desmatamento para evitar crises ambientais e de saúde”.
Para ela, “a pandemia faz com que interesses de todos os países sejam compartilhados visando à sobrevivência”. Para um desenvolvimento sustentável, defendeu “a governança das cidades onde até 2040 estarão 7% da população mundial”, o que, para ela, “terá graves consequências no setor da habitação”.
Sharif, como é mais conhecida, acredita que “bem administradas, as cidades podem ser solução e não problema”. Para ela, “a governança global exige cientistas, engenheiros e agrônomos”.
Para a sustentabilidade e resiliência das cidades, a diretora-executiva do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos propõe “a discussão de melhores práticas num esforço coletivo”.
A palestra de Sharif teve a participação de Rayne Michelli Moraes, Oficial Nacional para o Brasil na ONU-Habitat. Ela destacou que a pandemia prejudica as pessoas mais vulneráveis com a pobreza, o desemprego, mudanças no clima e que é preciso “estabelecer políticas que reflitam soluções para as populações carentes, uma agenda urbana para repensar as nossas cidades e assumir um compromisso com o desenvolvimento sustentável”.
Maria Helena de Carvalho
Equipe de Comunicação do Confea
Fotos: Marck Castro/Confea
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