Compromissado com a agilidade na prestação de seus serviços e -com a sustentabilidade de suas ações, o Crea-GO alcançou importante marco: agora, todos os seus processos são 100% digitais. A implementação dos processos digitais foi finalizada com o trabalho em home office, iniciado em 19 de março, em razão da Covid-19.

O procedimento foi iniciado em 2008, na segunda gestão do presidente Eng. Francisco Almeida, e foi realizado gradualmente, a partir dos processos da fiscalização, passando pelos processos de registro e chegando aos administrativos. Hoje, toda a tramitação de todos os processos do Conselho goiano é digital.

Sustentabilidade

Além de conferir maior celeridade na prestação dos serviços, a mudança também reflete o compromisso do Crea-GO com a sustentabilidade. Os processos digitais já contribuíram muito para a diminuição do consumo de papel e outros materiais da Autarquia, respeitando a política de redução dos impactos ambientais adotada pelo Crea.

De acordo com o Eng. Sanit. Amb. Aquila Levindo, da Coordenadoria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Crea-GO, “a economia de resmas de papel para a prestação de serviços do Crea avança ano após ano”.

Levantamento realizado por Aquila aponta que, em 2019, último ano fechado do cálculo, a taxa de redução foi 21,56%, uma taxa 2,5 vezes maior que a do ano anterior. De 2015 a 2019, o Crea-GO diminuiu em 49,74% a utilização de papel na montagem de processos. Em 2020, com o trabalho em home office, os processos se tornaram 100% digitais.

Para o engenheiro ambiental, a redução do consumo de papel nos processos do Crea-GO mostra a consciência da Autarquia de que, entre as atividades que impactam direta e indiretamente a natureza de forma negativa, o uso e descarte incorreto de papel ocupa lugar de destaque. “Ainda é muito pouca, a quantidade de papel devidamente encaminhada para reciclagem”, ressalta Aquila.

“Estima-se que, para produzir uma tonelada de papel, são necessárias de 2 a 3 toneladas de madeira. O papel leva de 3 a 6 meses para se decompor e, quando descartado de maneira incorreta no solo e nos rios, acaba por agredir o meio ambiente. Agir de forma mais sustentável não é só mais uma tendência, mas uma exigência para a sobrevivência do planeta”, finaliza o engenheiro ambiental.